Olá, pessoal!
Hoje falaremos de uma das obras cinematográficas que mudaram a minha vida.
Sem exageros.
Me lembro de estar na sala de aula, no terceiro ano da faculdade, e assistir a uma das pessoas entrevistadas no documentário falar sobre o seu significado de amor. Quem me apresentou a este buraco de minhoca psicológico foi meu professor-orientador, a quem sou eternamente grata.
Lançado em 2016, no Youtube (hoje também disponível na Netflix, embora seja a versão mais enxuta), certamente contou com anos de planejamento, organização, autorizações e peregrinação para mostrar o mundo o que é que nos torna humanos, pelas palavras de nós mesmos.
Por que é tão intrigante?
A obra de Yann Arthus-Bertrand foca em grandes conceitos transcendentes comuns a todos: amor, morte e vida. O que mais me impressiona é a diversidade das pessoas que depõem ali. Desde tribos fechadas, judeus que passaram por campos de concentração até celebridades. Crianças, jovens, adultos, idosos.
O entrevistador começa com uma pergunta simples: “o que é amor para você?”.
É um contexto de estudo muito interessante, para mim, olhar nos olhos das pessoas, imaginar o que passaram, o que as levou até ali. Sentir o peso de seus relatos. Não há julgamento.
As entrevistas são impactantes. O fundo preto permite que o foco seja apenas na pessoa, no seu relato, na sua voz, no seu dialeto, nas suas expressões; é genial. Os “intervalos” entre as entrevistas são estrategicamente posicionados para te fazer, como espectador, pensar no que acabou de ouvir.
Os anos se passam e eu reassisto, sempre com mais bagagem e uma nova perspectiva. Percebo que meus embates e desafios podem ser diferentes, mas ao mesmo tempo similares à experiência de ser humano. É bom sentir esse fio prateado nos conectando.
Refrescante!
E aí, o que vocês acharam? Já conheciam?
Obrigada por estarem aqui!
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Não conhecia! Mas vou assistir depois te falo meu ponto de vista. Adorei a postagem! Parabéns!
Obrigada! Quero ouvir sua opinião depois. Bom filme!