Estrelado por Dakota Johnson, o filme conta a história de Anne Elliot, uma jovem mulher que se vê diferente de sua família. Eis que um dia ela se reencontra com uma paixão antiga, que foi persuadida a rejeitar pela família. Contando ela mesma a história ao telespectador, a personagem vive momentos engraçados, constrangedores e de tensão tentando escolher entre ouvir seu coração ou seguir em frente.

Tive a oportunidade de assisti-lo sem qualquer pré-conceito, simplesmente vi a sinopse na Netflix e deixei rolar. Como obra baseada, e não timtim por timtim igual a outras adaptações de Jane Austen, o filme introduz a quebra da quarta parede no cinema (a personagem interage com o espectador) a uma obra de Jane Austen, elemento que desagradou a muitos. Eu gostei, pelo motivo que a personagem está contando a história dela, do jeito dela, diretamente para você, criando intimidade e adicionando à experiência fluida. A narrativa é inteligente, divertida e cativante.

Fica a reflexão do fato de o que uma pessoa julga ser ruim, pode ser bom para outra. Guiar-se pelas opiniões de outros, ignorando a busca da própria, pode nos privar de muitos momentos agradáveis e tirar um pedacinho nosso sempre que escolhemos esse caminho.

O filme também conta com uma trilha sonora agradável. Particularmente, o timing em que as músicas são inseridas adicionam em muito à experiência emocional da história; eu adorei a Quietly Yours da Birdy. Não parei de ouvir desde então. 💗

Não permita que ninguém lhe diga como viver, ou como amar.

Para quem quiser se aventurar, clique aqui para o trailer.

Vocês já viram o filme? O que acharam da polêmica toda?

Obrigada por estarem aqui!:)