Crônica O Amor Acaba – Paulo Mendes Campos

Olá, pessoal!

Hoje trago-lhes uma crônica excepcionalmente reflexiva, que me deparei ao ler o livro da psicanalista Ana Suy “A Gente Mira no Amor e Acerta na Solidão” (2022), que já é outro post à parte.

O autor, Paulo Mendes Campos (escritor, poeta e jornalista brasileiro), a colocou em várias publicações. A crônica está disponibilizada no site Portal da Crônica Brasileira, e temos informações de que foi publicada inicialmente na Revista Manchete, número 630, de 16/05/1964, mas também nos livros “O Colunista do Morro“, 1965 e “O Amor Acaba“, Companhia da Letras, 2013, e novamente na Revista Manchete, 27/03/1971, com o título “Fim de Amor”.

Este texto contém um paradoxo: é simples mas profundo.

Leia-o com atenção, e pense com carinho que o amor acaba.

Me faz pensar que a busca incessante por amor do ser humano é simplesmente mal entendida; há amor a todo canto, se transformando, morrendo, nascendo, vivendo, sentido; só não estamos acostumados com o seu movimento. Queremos que seja algo fixo, “conquistei isso, é meu, para sempre”. Não. Amor não é possessão, não se conquista, se constrói e se transforma. Talvez você esteja pensando em amor romântico. Falo sobre amor próprio também: aquele que é tão renegado como uma pepsi quando não tem coca-cola. “Pode ser essa? Pode…”. “Não tem ninguém disponível pra me amar? Ok…”.

Talvez seja interessante transformarmos, também, como entendemos o amor. Acredito que seja esta uma grande reflexão da crônica. É possível nos sentirmos inseguros e desesperados que o amor acaba, mas também sentirmos aquele quentinho no coração da esperança de que o amor recomeça, a qualquer minuto, em qualquer lugar. Quem sabe com a nossa escolha de nos amarmos.

Deixo vocês com esta reflexão.

O que acharam da crônica, vocês tiveram outra interpretação?

Obrigada por estarem aqui! 🙂

P.S.: para deixar uma reflexão a mais, pesquisem a simbologia da fênix. Tem tudo a ver com amor. Na imagem abaixo, fiz questão de colocar uma fênix bebê. O amor renasce, assim como uma fênix.

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Caroline Tirado

Caroline Tirado é psicóloga e escritora. Escreve desde os 12 anos. Sempre foi curiosa e questionadora dos por quês da vida e do mundo, principalmente sobre o comportamento humano. Aprecia as coisas simples. Gosta de filmes, séries, livros, HQs, músicas, jogos e o que há de legal por aí.

Este post tem um comentário

  1. Debora Gimenez

    O amor é eterno e infinito

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