Coraline (2002)

 Olá, pessoal!

Como vocês estão? Hoje acordei inspirada a fazer um post sobre a história Coraline, do autor Neil Gaiman, publicada em 2002 no formato de livro e adaptada para os cinemas em 2009. Em retrospecto, até achei que fosse dirigido pelo Tim Burton; mas foi pelo Henry Selick, que também dirigiu O Estranho Mundo de Jack (1993). Os dois já trabalharam juntos e bebem da mesma fonte de estilo.

Tive a oportunidade de assistir Coraline no cinema na estreia; foi uma experiência muito bacana. Acredito que tenha sido a primeira vez que fui ao cinema com as minhas amigas. Memória afetiva, rs. O livro, entretanto, demorei anos para ler, embora sempre tivesse vontade. Neste ano (2023) estava zanzando pelo Youtube quando me deparei com uma narração em inglês do livro, aquele formato audiolivro. Decidi ouvi-lo enquanto fazia outras coisas e me encantei com a possibilidade de “ler” um livro em 3 dias. Minha personalidade multitarefa ficou feliz, pois um livro geralmente precisamos de mais do que dias e um nível de concentração mais alto, além do envolvimento de várias estruturas cerebrais. É toda uma vibe, e não tiro nem ponho; cada modalidade tem seu charme e momento. 

Me prendeu tanto que finalmente adquiri o livro, que veio com um marca páginas temático e muito fofo:

Resumidamente e sem spoilers, a história é sobre uma garota chamada Coraline Jones (e só por aí já me interessou) que se muda para um complexo de apartamentos com seus pais logo antes do começo das aulas. Entediada e com imaginação fértil, explora todos os cantos, inclusive vai conversar com os vizinhos. Tudo o que ela gostaria era de alguém para brincar, se aventurar. A mãe e o pai estão sempre ocupados com realidades. Pois bem, em um dia ela encontra uma portinha pequena em um dos quartos do apartamento e decide entrar para ver o que tem lá, apenas para encontrar um mundo igual ao seu, com as mesmas pessoas, mas todos com olhos de botão e aparentemente felizes. Lá ela encontra um pai e uma mãe que dão atenção a ela, vizinhos interessantes e boêmios, muita festa e comida boa. Ah, e um gato preto, que, como gatos fazem, transita entre os dois mundos e a alerta sobre aquele lugar. Será tão bom quanto parece?

Minhas citações favoritas:


Como é que algumas vezes, ao sermos afastados de algumas coisas, ficamos ainda mais próximos delas?

 

Ela tem um mundo onde tudo é melhor. A comida, o jardim, os vizinhos. Mas é tudo uma armadilha.

 

Quando você tem medo e faz mesmo assim, isso é coragem.

 

Cuidado com o que você deseja.


Como sempre, Neil Gaiman nos presenteia com uma história de fantasia muito bem escrita e com bom humor. 

E aí, vocês já tinham visto algo sobre a história, o filme e o livro?

Obrigada por estarem aqui! 🙂

Compartilhe

Caroline Tirado

Caroline Tirado é psicóloga e escritora. Escreve desde os 12 anos. Sempre foi curiosa e questionadora dos por quês da vida e do mundo, principalmente sobre o comportamento humano. Aprecia as coisas simples. Gosta de filmes, séries, livros, HQs, músicas, jogos e o que há de legal por aí.

Este post tem um comentário

  1. Anônimo

    Esse livro é maravilhoso!!

Deixe um comentário