Olá, pessoal!
Quero explicar para vocês algo que pode ajudar no autoconhecimento: como funcionam as emoções.
Para isso, fiz um gráfico que exemplifica bem. Vamos lá!
Nós somos seres humanos. Humanos sentem emoções. Emoções são definidas como biológicas (influenciadas por hormônios e neurotransmissores), psicológicas (nós damos nomes a sensações como cultura/família) e situacionais (eventos têm o poder de as provocar e as cessar), se dividem em positivas ou negativas (ex.: ansiedade -> negativa; felicidade: -> positiva) e podem ser classificadas em níveis.
E é aí o pulo do gato que eu quero explicar melhor.
Os níveis de emoção são difíceis de serem percebidos por quem sente. Especialmente quando não se tem nem consciência do que é sentido ou como. Nós sentimos através de um espectro que varia entre extremos de falta e exagero. No meio está o equilíbrio tanto visado que, na minha opinião, é fictício. Sempre estamos em busca de algo e lidando com várias emoções e seus níveis ao mesmo tempo. O que dizemos é que há flutuações entre a falta e o exagero que nos compelem a viver. A vida não é um gráfico ou ideal.
Quando uma emoção, por exemplo ansiedade, se encontra em exagero, temos níveis anormais e pode sinalizar, a longo prazo, um transtorno de ansiedade. Quando a ansiedade se encontra em falta, podemos nos tornar imunes aos perigos do mundo e adotar uma atitude irresponsável. Outro exemplo interessante: a emoção felicidade em exagero também pode ser um problema. Se estou sempre feliz, o que me resta? Atingi ao objetivo da maioria das pessoas no mundo, ser feliz; e agora? O que esse exagero pode estar escondendo?
A vida é flutuante! 🙂
Uma série que brinca com esses conceitos filosóficos é a The Good Place (2016, Michael Schur), que conta a história de humanos que morrem e vão para o “lugar bom”, uma espécie de paraíso. Ou é isso o que eles acham.
Exemplifiquei assim no gráfico acima para ficar melhor de visualizar. Quando sentirmos algo, podemos avaliar onde a emoção se encaixa dentro dessa escala e lidar diferente com isso.
Podemos aplicar isso a várias outras coisas: se temos pouco dinheiro, sofremos para pagar as contas e sonhamos como seria a vida ricos; se temos muito dinheiro, sofremos com as inúmeras possibilidades à nossa frente e imaginamos uma vida com menos. Não haverá um dia em que tudo o que queremos será totalmente satisfeito.
Nos dois extremos temos problemas e consequências. O que se busca é a consciência desse processo, que é vivo e constante, a famosa inteligência emocional, para entendermos cada vez mais o nosso funcionamento, nossos momentos e a fluidez da vida. Emoções não são ruins. Elas simplesmente existem. Nossa administração para com elas é que potencializará ou amenizará o que é sentido.
A terapia ajuda muito nisso. Para monitorar as emoções, podemos utilizar um instrumento chamado Diário de Emoções, que busca trazer mais consciência, percepção e autoconhecimento. Além de outras técnicas bem bacanas!
Comece perguntando a si mesmo: o que estou sentindo? Qual é o nível dessa emoção?
O que vocês acharam sobre isso?
Espero ter contribuído com mais um grãozinho de conhecimento para a sua jornada.
Obrigada por estarem aqui.
Compartilhe